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Bosch no Brasil

Futuro da mobilidade: como será no novo normal?

Carros se locomovendo na auto estrada.

A pandemia causada pela Covid-19 veio instituir uma série de mudanças na forma como pessoas do mundo todo encaram sua rotina. Em meio ao isolamento social, as cidades tiveram que encontrar soluções para o novo normal, incluindo reflexões e ações importantes para o futuro da mobilidade urbana.

Com a necessidade de distanciamento no transporte coletivo, existe uma tendência de aumento no número de carros nas ruas, já que as pessoas precisam encontrar alternativas de locomoção que ofereçam menos ou nenhum risco sanitário. Nesse sentido, as metrópoles, principalmente, já puderam experimentar uma mudança significativa na dinâmica de mobilidade. Esse desafio de descentralizar o transporte em massa pode perdurar.

Frente a tudo isso, é importante compreender melhor os impactos causados pelo novo coronavírus na dinâmica das cidades e para o futuro da mobilidade urbana. Confira a seguir!

Um panorama sobre o que significa o novo normal

Homem se locomovendo de bicicleta pela cidade

A necessidade de distanciamento social impactou fortemente o transporte público em todo o mundo. Em algumas localidades, especialmente na Europa e nos EUA, já é possível identificar o crescimento do uso de bicicletas e até mesmo de caminhadas ao ar livre.

Em outras metrópoles, no entanto, especialmente nos países em desenvolvimento, a realidade é outra por conta dos aspectos culturais, econômicos e sociais. Muitas vezes, o ônibus, o metrô e o trem são a única maneira de locomoção das pessoas.

Esta última realidade desafia ainda mais gestores públicos, empresas privadas e até mesmo moradores a repensarem seus modelos de mobilidade, já que a lógica do transporte em massa, especialmente para percorrer grandes distâncias, apresenta ainda certo risco devido à pandemia do coronavírus.

Em cenários como este, se faz ainda mais necessário que os órgãos governamentais se aliem às iniciativas privadas no intuito de achar soluções para prover um transporte público seguro e eficiente. Assim, deve-se buscar atender a todos os protocolos de saúde que o novo normal exige, caso contrário corre-se o risco de uma saturação do trânsito das cidades com o uso do transporte individual.

Além disso, medidas como a flexibilidade no trabalho também devem começar a se tornar normais. Esse modelo de funcionamento foi implementado para reduzir a densidade de pessoas utilizando transportes e espaços públicos ao mesmo tempo nos horários de pico, mas se mostrou bastante atrativo por diversas outras razões, que vão da redução de custos à motivação das equipes.

As principais mudanças relacionadas ao futuro da mobilidade

As mudanças que a pandemia já provocou na mobilidade das pessoas podem ser aprimoradas e incorporadas no dia a dia das cidades, com a ampliação dos espaços para pedestres e o incentivo ao uso de bicicletas em trajetos curtos. Também é importante considerar uma melhor distribuição do espaço entre os pedestres, os ciclistas e os automóveis.

Mas não é só isso. Muito do que foi alcançado hoje, como benefício proveniente das mudanças provocadas pela Covid-19, precisa ser mantido e até mesmo consolidado no longo prazo. Confira algumas dessas transformações a seguir.

Melhoria do trânsito

Já foi mencionado que a pandemia trouxe consigo uma redução importante no fluxo de pessoas nas ruas, o que resultou em um menor número de veículos transitando. No novo normal, essa precisa ser uma realidade concretizada, porém, não em função do vírus e sim da conscientização das pessoas a respeito dos benefícios proporcionados por essa adaptação.

Muitos puderam experimentar um tráfego mais livre e menos estressante, um dia a dia no transporte público sem ter que enfrentar o empurra-empurra e assim por diante. À medida que as atividades vão voltando ao seu curso, esse deve ser um aspecto mantido, e até mesmo aprimorado para um futuro no qual a mobilidade urbana não esteja concentrada apenas em veículos a combustão, mas que traga soluções multimodais, elétricas e hibridas, que permitirão a interligação entre carros, ônibus, trens, bicicletas, scooters e até mesmo com aplicativos de compartilhamento.

Como uma das maiores fornecedoras automotivas do mundo, a Bosch defende a neutralidade tecnológica e oferece as fabricantes de automóveis um amplo portfólio de sistemas inovadores de powertrain: desde motores à combustão ou elétricos até células de combustível, pois onde quer que as pessoas estejam – pela cidade, ao ar livre no fim de semana ou em uma viagem – as necessidades de mobilidade são individuais e diversas.

Melhoria da qualidade do ar

O potencial de melhoria da qualidade do ar também é um aspecto a ser levado em conta.

Com os avanços tecnológicos e as mudanças regulatórias sendo implementados é possível esperar resultados otimistas quanto à diminuição da emissão de CO₂ na atmosfera e ter uma mobilidade urbana mais eficiente.

Mas é importante ressaltar que a má qualidade do ar não é causada apenas pelas emissões dos veículos. A indústria, a agricultura e o setor de energia também contribuem para a poluição em vários graus ao redor do mundo. A composição do ar varia nitidamente de um local para outro – assim como os níveis de poluentes no ar, como: material particulado, ozônio, dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio.

Outros fatores que afetam a qualidade do ar incluem processos químicos na atmosfera desencadeados por variações de temperatura, condições de vento e radiação solar. Por exemplo, a luz do sol aumenta a concentração de ozônio, que pode reagir com o monóxido de nitrogênio e formar dióxido de nitrogênio (NO2).

Para compreender melhor os processos e coletar mais dados sobre os poluentes atmosféricos em vários locais nas áreas urbanas, a Bosch desenvolveu um sistema para medir a poluição. Instalada em um módulo compacto, esta tecnologia atualmente está sendo testada nas áreas metropolitanas de Stuttgart, Paris e Marselha. Sua finalidade é fornecer dados confiáveis sobre a qualidade do ar que possam ser usados, por exemplo, para mapear as condições em tempo real em uma cidade como base para uma gestão de tráfego mais eficiente.

A vez do Delivery

Com o período de quarentena, tornou-se quase uma necessidade optar pelo delivery para qualquer tipo de consumo. E essa cultura do “delivery” deve continuar crescendo pós-pandemia, de acordo com a pesquisa desenvolvida pela Galunion e a Qualibest, que aponta as principais mudanças nos hábitos alimentares, durante e após a crise causada pelo novo coronavírus.

Com esse crescimento no setor de delivery, aumentará também a demanda por veículos de transporte rápido, sejam de duas rodas, quatro rodas, incluindo também furgões e caminhões de pequeno porte. A Bosch é parceira da Volkswagen Caminhões e Ônibus no projeto do e-Delivery, primeiro caminhão 100% elétrico desenvolvido e produzido no Brasil. Esta é uma iniciativa que está ajudando a evoluir o know-how do time de engenharia Bosch na região, bem como ampliar a estrutura para criar soluções mais fortes e locais.

As https://www.bosch-mobility-solutions.com/en/solutions/driving-safety/antilock-braking-system/ ajudam a melhorar a qualidade de vida em megacidades e aglomerados urbanos, contribuindo assim para que o futuro da mobilidade seja livre de emissões, de estresses e de acidentes; seja no aumento da eficiência dos motores diesel para veículos comerciais, na oferta de soluções para a eletrificação, nas soluções para motocicletas com o Sistema Antibloqueio de Frenagem (ABS) e também na inovadora tecnologia de células de combustível que está sendo desenvolvida para caminhões pesados.

O futuro da mobilidade precisa de células a combustível

A Bosch está usando o seu know-how e consideráveis recursos financeiros para tornar os veículos mais adequados para o futuro. Isso envolve uma estratégia de duas frentes: avançar no desenvolvimento da eletromobilidade e atingir mais eficiência no motor de combustão interna. O objetivo é projetar um motor que não faça mais nenhuma contribuição significativa para a poluição do ar em nossas cidades.

A eletromobilidade está ganhando cada vez mais velocidade, pois trata-se de elemento importante para a redução das emissões de CO2 provenientes do tráfego. Mas o quão econômico é operar caminhões de 40 toneladas por longas distâncias usando apenas energia elétrica da bateria. Considerando o peso da bateria, o tempo de recarga e o alcance limitado das tecnologias atuais, os sistemas powertrains a bateria não são a primeira escolha para esse tipo de veículo.

Carro passando por uma cidade futurística e sustentável

Entretanto, até mesmo os caminhões de 40 toneladas poderão viajar mais de mil quilômetros de modo totalmente elétrico num futuro próximo. A chave para isso são as células a combustível da Bosch. Esse tipo de motorização permite o transporte de bens e de commodities com emissões neutras quando movido a hidrogênio produzido por meio de energia renovável. A Bosch está dando o primeiro passo nessa direção ao desenvolver um powertrain com células a combustível com foco inicialmente em caminhões. A empresa planeja iniciar a produção em 2022-2023.

Assim que estiver consolidado nesse segmento, o powertrain movido a células a combustível da Bosch ganhará ainda mais espaço nos carros de passeio – tornando-se assim parte do portfólio de motorizações do futuro.

O futuro da mobilidade urbana está batendo à porta e o novo normal já começou a se instalar. Portanto, agora que você já está ciente das principais mudanças que podem ser esperadas pós-pandemia, que tal compartilhar este conteúdo nas redes sociais?

Transformar a mobilidade é o que nos move!

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